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Observatório participa de desenvolvimento de panfleto informativo sobre a erva-mate indígena

Atualizado: 3 de fev. de 2023


Junto com seus parceiros na Universidade Wilfrid Laurier, Canadá, o CEDErva faz parte de uma equipe do projeto de pesquisa e extensão chamado Voicing Change: Co-Creating Knowledge and Capacity for Sustainable Food Systems (https://researchcentres.wlu.ca/centre-for-sustainable-food-systems/research/voicing-change.html). Esse projeto internacional trabalha com a promoção da sustentabilidade e segurança alimentar em comunidades tradicionais e indígenas em três continentes: nos Territórios do Noroeste Canadense, junto às comunidades indígenas da etnia Ka’a’gee Tu, no Migori County, Quênia e aqui no Brasil, com as comunidades tradicionais da agricultura familiar, faxinalenses, e também a comunidade indígena Guarani M’bya, habitantes da Terra Indígena Rio d’Areia.

Para divulgar informações sobre esses importantes sistemas agroflorestais, desenvolvemos um panfleto informativo acerca da gestão de sistemas agroecológicos de erva-mate dentro da Terra Indígena Rio d’Areia. As informações foram coletadas junto à comunidade Guarani M’bya habitante da T.I. durante a realização de atividades de campo junto a instituições que compõem o Observatório dos Sistemas Tradicionais e Agroecológicos de Erva-mate.

Ressaltamos ainda que a comunidade indígena Rio d’Areia é signatária da candidatura SIPAM (Sistemas Importantes para Patrimônio Agrícola Mundial) da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO). Esse programa reconhece sistemas agrícolas ao redor do mundo que oferecem uma gama de benefícios socioambientais como a preservação da agrobiodiversidade, a segurança alimentar das famílias, a continuidade de práticas tradicionais e agroecológicas, a manutenção de paisagens agrícolas e florestais, a sustentabilidade e o bem-estar das comunidades. Atualmente, 72 sistemas agrícolas foram designados como SIPAM pela FAO, sendo apenas um sistema no Brasil: as “Apanhadores e Apanhadoras de Flores Sempre-Vivas” na Serra do Espinhaço Meridional de Minas Gerais, reconhecido em 2020.

Agradecemos aos nossos parceiros pela colaboração na elaboração e divulgação do material, ao cacique Antoninho e ao vice-cacique Julinho pelo pleno diálogo e abertura para as ações do projeto.

Apoio:

Social Sciences and Humanities Research Council of Canada

Laurier Centre for Sustainable Food Systems

Cátedra de UNESCO Estudos sobre Alimentação, Biodiversidade e Sustentabilidade

Observatório dos Sistemas Tradicionais e Agroecológicos de Erva-mate

Ministério Público do Trabalho do Paraná



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